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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Repouso...e as novidades!

Desculpem o sumiço! Obrigada a todas pelos comentários e emails carinhosos! Estive visitando os blogs nestes dias, mas sem aquela disposição para comentar. Foi assim: enjoo forte, vômitos frequentes, insuficiência respiratória (que nunca tive na vida), tosse seca, muita tosse, mais vômitos, dores pelo corpo, caos, desespero!

Hoje finalmente consegui um obstetra para me antender aqui em SVP. Gravidez de mais ou menos 9 semanas, bebê bem, coração batendo a mil (e eu chorei, chorei, igual ao da Ísis), mas...por conta das tosses e tals eu tive um pouco de cólica e sangramento (calma família, está tudo bem!) e a GO me recomendou repouso até melhorar da insuficiência respiratória. Vim até o trabalho resolver pequenas pendências e vou dar uma sumidinha até semana que vem.

Neste meio tempo pesquisei muito sobre profissionais do parto humanizado e aqui no RS só existem dois: Dr. Ricardo Herbert Jones, que aparece em vários relatos de parto na internet e é super recomendado! É o único que topa parto domiciliar no RS. E tem a Dra. Ana Claudia Codesso, humanizada também, mas só topa parto hospitalar. Entrei em contato com uma doula, a Fabiana Panassol que atende em partos domiciliares e hospitalares. Detalhe trágico: todos esses profissionais estão em Porto Alegre a 500 km de distância de SVP! Se eu quiser um parto decente terei que me deslocar até lá.

Bem, liguei para os dois consultórios imaginando que os dois seriam as estrelas, né, são os únicos em todo o Estado e sei que muitas gestantes vão até POA para ganhar com o Dr. Jones. Fiquei de cara quando soube que ambos atendem meu plano! Olha que legal! Inclusive o parto! Apenas no caso do Dr. Jones, se o parto for domicilar, ele cobra um valor, claro, por ele e a equipe. A negociar...

Consegui consulta com os dois para dia 19/07, super tranquilo. Marquei com a doula também. Estou animada!

...

Neste meio tempo tempo tivemos crises e mais crises de carência da minha pequena Ísis. Tadinha. Ela não se conforma que eu esteja em casa, porém prostrada, sem brincar com ela, pegar no colo, cantar musiquinhas, nada e cupindo, como ela diz quando me vê vomitando. E ela chora, chora e eu choro, choro, e fico pensando que nesse meio de campo filho na barriga mal recebe uma atençãozinha e marido tem que se virar em 4 para cuidar de todos. Caos. Mas passa, eu sei. Mas até que passe, parece que nunca passa, né verdade?
...

E ela está conversadeira demais. Com frases complexas e tudo e com interrupções nas falas dos adultos dentro do contexto! Fico abismada!

Dia desses eu e a L. conversando sobre métodos antigos de educação (o famoso tapa na bunda) e ela ali brincando. Do nada ela se vira para nós duas e diz: mamãe, não pode bater nas pessoas, faz dodói, elas chólam! Ainda bem que eu estava dizendo justamente isso para a L.!

Duas noites atrás uma vizinha foi me visitar e no meio da nossa conversa a Ísis dispara: eu vou bincá com a Ana. A Ana qué bincá com a gente! Quem é Ana, meodeos!

Temos a batalha das meias todos os dias! Com o frio polar que faz aqui ela não quer colocar as meias de jeito nenhum! E ao mesmo tempo em que as arranca dos pés puxa o edredon para cima deles disparando: tem que tapá esse pé Ísis, tá muito frio! Ou seja, ela mesma já se dá o sermão e arranja um paliativo para o não uso das meias! Mereço!

Assistimos Glee toda semana, e esta série é sobre corais escolares e tals. Ela reconhece o seriado e dia desses ela começou a cantar sozinha do nada a música do carangueijo: calanguejo não é pexi, calanguejo pexi é, calanguejo mfhsnsjcnc bdoibxkxbki ccksifnej maréééé! E ela virou o bicho glee!

Agora ela escolhe os DVDs que quer assistir, não adianta mais empurrar nada que ela pede para trocar sem dó e fica repetindo feito a música do elefantinho até a gente trocar. Irritante. Puxou quem mesmo em??

terça-feira, 21 de junho de 2011

Autor desconhecido, mas poderia ter sido escrito por mim num futuro próximo

Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.

Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'

Vai mudar a sua vida', eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.

'Eu sei', ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela.

Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos.

Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?'

Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar.

Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote.

Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade.

Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina.

Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no Mcdonalds se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões
de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma.

Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho.

Que ela aprenderá a dar o verdadeiro valor a sua mãe.

Saberá que uma noite tranquila não significa que foi dormida por inteiro; que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida - não para realizar seus
próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou
gato pela primeira vez.

Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais
maravilhoso dos chamados.

Autor Desconhecido

Nem preciso dizer que do auge dos meus hormônios gravídicos o chororô foi grande! Obrigada Day por pensar em mim ao ler este texto! Em breve saberás exatamente a dimensão dessas palavras!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eu e Carol Dieckmann


Imagem da internet


Eu não sei ao certo quando li uma entrevista com a Carolina Dieckmann, se ainda estava grávida ou recém parida, mas eu me lembro que naquela entrevista ela justificava o ganho de 30 quilos durante a gravidez com o grande enjoo que ela sentiu durante os nove meses. Ela precisava comer a toda hora.

Lembro de ter pensando que, uhum, tá, desculpa de atriz que vive de dieta e aí resolve chutar o pau da barraca quando engravida. Como alguém enjoado precisa comer a toda hora para não enjoar? Contracenso, pensei eu naquela época.

Mas a maternidade é um eterno cuspir pra cima, morder a língua e qualquer outro ditado que represente fazer exatamente aquilo que você condenou outrora.

Eu, que na gravidez da Ísis passei mal demais, achei que me livraria disso nessa segunda, afinal, uma gravidez é diferente da outra e eu achava que tinha créditos extras, já que de todas as amigas que haviam engravidado eu fui a única a passar mal.

Ledo engano. Cá estou eu às voltas com enjoos e vômitos nos mais diferentes horários. E aí eu me lembro da minha amiga Carol Dieckmann. E numa tarde de desespero sem saber mais o que fazer eu me forço a engolir alguma coisa quase que de hora em hora, que é o intervalo entre um grande mal estar e outro e...passo a melhor tarde da minha recente gravidez!

É algo surreal. Você está lá, verde de tão enjoada, não pode nem penar em comida que passa mais mal, mas precisa colocar alimento no estômago a cada hora para, pasmem, não enjoar tanto!

Tortura.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Proteção


Imagem da internet

Faz algum tempo já que você passou a demonstrar medo de algumas coisas, como portas abertas, barulho de portas batendo, manchas. Quando você corre para o meu colo e fala tem medo, eu percebo que você realmente está assustada, te pego no colo, te abraço e falo para você me dizer do que está com medo. A resposta quase sempre é a póita, tem medo. Eu fecho a porta se ela está aberta e te digo para ficar tranquila, que a mamãe te protege.

Quando você vai para o berço seu pai sempre te fala que os peixes, baleias, cavalos marinhos e estrelas do mar do seu protetor de berço vão cuidar de você e te deixar bem protegida durante a noite. Hoje cedo você me chamou as 06:40h da manhã e pediu seu tetinho, ainda meio dormindo, e na sua sonolência me disse que Ísis e os peixes tudo potegido.

Fiquei ali mais alguns minutinhos protegendo seu soninho e o dos peixes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Devagar...

Estou aqui, estou bem, mas confesso que não amo o primeiro trimestre de gravidez. Tenho feito um esforço mental diário para não me deixar abater, como aconteceu na gravidez da Ísis, tentar seguir com minhas atividades normais, mas está bem difícil e cansativo.

Ainda agora estava relembrando aquelas primeiras semanas de gestação em que eu entrei em desespero com o enjoo que não me abandonava. Com o desespero os sintomas foram se agravando e eu desenvolvi hiperemese gravídica. Foi ruim. Eu chorava todos os dias e cheguei a afirmar que jamais engravidaria novamente!

Confesso também que após a decisão pela segunda gravidez eu tive muito medo deste primeiro trimestre, porque se na primeira gravidez já havia sido bem difícil, na segunda eu teria toda a demanda da primeira cria. Estou me esforçando, seguindo algumas regrinhas que sempre ajudam, como não ficar de estômago vazio, levar bolachinhas salgadas para a cabeceira da cama e comer antes de levantar para não enjoar...mas o que conta muito é o tal do esforço mental. E isso cansa.

Ainda estou no começo, algo entre a 6a. e 8a. semana, mas não sei ao certo porque AINDA não consegui fazer um ultrassom.

Alguns assuntos já me rondam: parto, onde, como? Tenho lido bastante e entrado em contato com alguns profissionais por email, mas sem resposta. Aqui no sul do sul é difícil praticar a teoria do parto ativo. Colegas me recomendam seguir para POA, mas só em pensar na viagem de ida...barriguda, com filho e marido a tiracolo para um lugar que não é o meu...dá uma canseira e eu penso que diabos é isso agora de querer parto natural...cesária se faz em qualquer lugar! Mas não, não dá, já fui fisgada na primeira gestação, já provei do poder da ocitocina e nesta quero um pouco mais. E ai percebo o quão longe a vida real está da virtual.

Mas são divagações de uma mãe enjoada. Assuntos para mais alguns meses.

...

Filhota está bem, brincando, mais fofa que nunca e eu tenho curtido nossos momentos juntinhas já com uma certa nostalgia. E ela está um grudinho daqueles e cheia de habilidades que agora me chama a todo instante para conferir mamãe, mamãe, a Ísis subiu na cadeira so-zi-nha, ou me chama para brincar mamãe, binca cumigo, ou na hora do soninho, mamãe me leva no becinho?

Brincando ela aprendeu algumas letras, mas gosta mesmo é do I de Ísis. Dia desses vendo um desenho do Mickey, Donald e Pateta identificou nos numerais do relógio o I de Ísis. Morri de orgulho!

Ela olha para minhas sardas e pintas no rosto e me diz que a mamãe tem formiguinhas!

Ela cuida de mim, me dá beijinho e fica do meu lado quando estou muito enjoada, faz carinho nas minhas bochechas e me chama de godinha ou fofinha.

Ainda é a ladra mais rápida no gatilho quando o que está em jogo são pedaços de chocolate, chocolate esse que ainda é o de páscoa, só para se ter uma idéia do exagero!

...

Confesso que meu coração fica um pouco triste quando a imagino não sendo mais o meu bebê, mas sim a irmãzinha mais velha, sei lá, pode ser bobagem, mas é assim que me sinto.

E o meu segundinho, tadinho, largado às traças, ou melhor, ao útero, porque tá difícil em meio a enjoos e demandas externas tirar mais que alguns minutos do dia para pensar nele. Marido até comentou que mal via a "bolinha". Tem o fato da imensa quantidade de roupas que usamos neste frio polar aqui do sul, mas tem também  a imensa falta de tempo e os meus enjoos, que me deixam desconectada por bons momentos do dia, unicamente concentrada em não vomitar na mesa de trabalho, no carro, no sapato do chefe, afe!


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Diálogo de sexta feira e mais notícias

Sexta feira é sempre um dia feliz para mim.

Antes era o final da semana de aulas, a possibilidade de uma festinha no final de semana, ir à casa das amigas jogar conversa fora, passear. Depois, já na idade do trabalho, era o final de uma semana de muito trabalho e pouca diversão, dois dias de folga para fazer o que desse na cabeça, inclusive absolutamente nada.

Agora, sexta feira também me traz a sensação boa de um final de semana que se aproxima, não mais por festas, ócio, conversas sem hora para acabar com os amigos, mas sim porque terei dois inteiros com você, filha. Nesse clima de sexta feira foi que eu e seu pai tivemos a seguinte conversa na volta do trabalho:

- Que bom que amanhã é sábado, tá tão frio, dá para ficar mais um tempinho na cama.

- É, sábado é dia de acordar as 08:00h e com o bicho no meio.

Rimos, eu e o seu pai. Essa é a rotina do final de semana. Acordarmos os três juntinhos.

- Tô com uma saudade do bicho. - seu pai fala. - Ela tá cheia de habilidades, que figurinha.

Eu concordo. Rimos novamente. Incrível sentir saudade em poucas horas, mas eu também sinto.

- Quer passar na padaria? - seu pai me pergunta.

- Não. Quero ir logo pra casa. - Tô com saudade do bicho!

...

No sábado fomos almoçar no chalé de uma amiga que fez aniversário. Ela tem uma filha de 5 anos, a S., com quem você já brincou algumas vezes. Quando eu te contei que você iria encontrar a S. para brincar, olha só o que você me falou:

- Mamãe, a S. é muito sapequinha! Ela góta de fazer ba-gun-ça!

- E você, Ísis? Você é sapequinha também?

- Nããããoooo!

Achei a coisa mais fofa e cara de pau do universo!

...

Faz tempo que curtimos, eu e o seu pai, a programação infantil, seja em DVD, seja na Discovery Kids ou na Cultura. Noite de sexta feira, assistindo pela 859746213957 vez o DVD da Pantera Cor de Rosa começamos a anotar os "erros de gravação" do desenho. Diálogos inteiros se passam sobre os desenhistas, sobre os erros de continuidade, sobre as caras e bocas da Pantera.

Na mesma noite passa um episódio repetido do Tooty e Pudle. "Ah, esse eu já vi, que droga, repete muito esse desenho!", seu pai me fala. Impossível não cair na gargalhada. E são vários diálogos sobre nossos desenhos preferidos e dos não tão preferidos!

Houve um tempo em que eu assistia filmes cult e seu pai filmes de ação e não nos entendíamos nos gostos filmísticos. Tínhamos raros filmes preferidos juntos. Agora temos vários desenhos preferidos que são iguais!

Quem disse que os filhos não unem o casal, em??

...

Já te contamos que você vai ter um(a) irmãozinho(a), que ele(a) está na minha barriga, mas você não esboçou reação. De vez em quando fala que tem um neném na minha barriga e semana passada me ajudou a fazer massagem, muito mais pela diversão de espalhar o hidratante do que pelo ato em si, claro.

Aqui em casa combinamos que o irmãozinho vai entrar com calma na sua vida, sem pressão, sem muita falação, e por enquanto sem mudanças na sua rotina. Estou lendo sobre o assunto. Tem muita coisa! Mas mais uma vez, e ainda mais agora que me sinto bem mais segura em relação às escolhas que faço, vou seguir meu instinto, meu coração e sempre tentar me colocar no seu lugar.

O bom é que eu e o seu pai também somos os irmãos mais velhos, o que ajuda muito no quesito o que não fazer. Falar demais sobre um irmão que ainda nem chegou e que nem se faz perceber é uma dessas coisas que combinamos de não fazer.

...

E com o primeiro segundo filho o contato inicial tem sido mais de leve mesmo, por total falta de tempo. Lembro quando li um texto da Mari, do Pequeno Guia sobre o receio que ela sentiu no começo da segunda gravidez, pois tudo já estava tão preenchido com a filha mais velha, que parece que o segundo não terá vez. É mais ou menos isso. Diferente da primeira gravidez, eu tenho uma primogênita do lado de fora, que ocupa todo o tempo livre, então sobra pouco tempo para diálogos com a barriga e tempo de contemplação. Ontem conversei com o filhote intrauterino, expliquei a rotina toda e agradeci pelo fato dele estar chegando assim, de mansinho, sem grandes arroubos.

E sempre que eu cuido da Ísis, faço um carinho nela, brinco, danço, pego no colo, dou comida, levo para passear falo para ele que é isso que ele vai encontrar aqui do lado de cá. Mamãe dedicada, apaixonada e irmãzinha serelepe para brincar!

...

Gostaria de agradecer todo carinho recebido depois do último post! A semana foi corrida, Ísis com um pouquinho de crise respiratória, sem dormir muito bem e eu com um sono danado!

Ainda não sei exatamente de quantas semanas estou porque aqui no sul do sul ultrassom é coisa chique demais e só consegui obstetra (que são pouquíssimos na cidade) para 22/06, mas já noto algumas diferenças em relação à gravidez da Ísis:

- ainda não estou vomitando, mas fico levemente enjoada se fico mais de 3 horas sem comer;

- faço muito xixi, coisa que não aconteceu durante toda a gravidez da Ísis;

- gosto de comer de tudo, o sabor dos alimentos está acentuado, bem diferente da gravidez da Ísis em que eu não sentia gosto de nada;

- não consigo tomar café preto, igual ao que aconteceu na gravidez da Ísis;

- estou com o intestino hermeticamente fechado mesmo comendo cereais, frutas, verduras e tomando água, o que me garante um bom mal estar diário e uma barriga inchada, afe! Na gravidez da Ísis isso também não aconteceu...Aceito sugestões!
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